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Mostrando postagens de outubro, 2015

OS PAPAGAIOS DO SERTÃO

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Eram os anos 70 no Brasil. Acabávamos de ser tricampeões do mundo no México e a alegria reinava entre aqueles que ignoravam os bastidores sórdidos da ditadura militar, que imperava no país do futebol. Naquele lugarzinho perdido no interior do Brasil vivia o Sr Guilherme e sua grande família. Conhecido na cidade como “seu Tiér”, aquele homenzinho franzino, de cabelos escorridos, casado com dona Idalina, cuidava de criar os 7 filhos sobreviventes - dentre os 14 paridos pela mulher - com o trabalho na antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.). A vida era difícil. Muito trabalho e pouco dinheiro. As crianças muito cedo iam para a lida a fim de ajudar, tantos nos afazeres quanto no reforço do orçamento doméstico. Vendiam picolé, jornal, engraxavam sapatos e procuravam sempre, depois da escola, fazer alguma coisa que pudesse render alguns trocados a mais para aumentar os parcos ganhos familiares. Fonte: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSdM22AB5B-52-TgI_7hka6a9h

O "INCÔMODO" PROVOCADO PELOS IMIGRANTES DOS NOSSOS TEMPOS

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Sentimentos diferentes nos tomam quando a TV joga em nossas salas as imagens dos refugiados vindos da Síria e do Iraque. Eles em busca de abrigo, oportunidades, ou uma simples chance para retirar sua família e a si mesmo das angustiantes e permanentes ameaças representadas pelas bombas que caem do céu como granizos incendiários. Bombas que, de acordo com fontes oficiais, têm como alvo os terroristas do Estado Islâmico que, por sua vez, respondem com mais bombas, violência extrema e terrorismo ao ditador sírio e seus aliados e, no meio da barbárie, fazem da população civil sua maior vítima, como sempre acontece nas guerras. Sem perspectivas, o povo sírio só quer fugir da real possibilidade de ser torturado e decapitado pela insana fúria dos líderes do Estado Islâmico e seus asseclas e, logicamente, da pobreza que se instala em todo país que vive conflitos como esse, cujo governo não consegue mais governar. Por outro lado, outra onda migratória de africanos em direção à Europa, se arr