EU, O BRASIL, MEUS LAMENTOS E A MINHA ESPERANÇA EQUILIBRISTA
Sempre amei muito o Brasil! Até recentemente, tinha muito orgulho de ser brasileira. Sempre soube dos nossos problemas, mas nos via como um povo digno de todas as reverências e acima dos demais povos do mundo.
Acho que é porque em quase toda a minha vida olhei para nós brasileiros com uma lente que filtrava as nossas maiores imperfeições, nossos preconceitos, nossa ignorância, nossa indiferença. Passei toda a adolescência - vivida no auge da ditadura - sem saber o que acontecia no resto do país. Formei-me – das séries iniciais até o ensino médio – no interior de Minas Gerais e só tomei conhecimento que tínhamos essa mancha em nossa história ao entrar para a UFMG em 1983, quando os militares se preparavam para deixar o poder e devolvê-lo aos civis em 1984. O meu Brasil adolescente não teve tortura nem arbitrariedades, o que me ajudou a construir essa imagem quase imaculada de nós brasileiros.
Acho que é porque em quase toda a minha vida olhei para nós brasileiros com uma lente que filtrava as nossas maiores imperfeições, nossos preconceitos, nossa ignorância, nossa indiferença. Passei toda a adolescência - vivida no auge da ditadura - sem saber o que acontecia no resto do país. Formei-me – das séries iniciais até o ensino médio – no interior de Minas Gerais e só tomei conhecimento que tínhamos essa mancha em nossa história ao entrar para a UFMG em 1983, quando os militares se preparavam para deixar o poder e devolvê-lo aos civis em 1984. O meu Brasil adolescente não teve tortura nem arbitrariedades, o que me ajudou a construir essa imagem quase imaculada de nós brasileiros.
Fato é que o Brasil aparecia em minha lente de jovem interiorana de modo a só nos enxergar como um país-continente habitado por um povo capaz de se misturar etnicamente, de acolher imigrantes diferentes, reconhecendo os valores trazidos por eles, combinando-os com os nossos e construindo o mais rico amálgama cultural do planeta: mesclando idiomas e sotaques que deram origem ao NOSSO português; misturando religiões; miscigenando as etnias; agregando sabores e temperos imigrantes aos frutos, legumes e carnes dessa Terra Brasilis...
Foram esses os combustíveis que, ao longo do tempo alimentaram a minha esperança de ver o “Florão da América, iluminado ao Sol do novo mundo” tornar-se uma nação não apenas respeitada, mas invejada pelos demais países que resistem em promover essa integração humana, como fizemos por aqui.
Fonte: http://uploads.jusbr.com/publications/noticias/images/1399528031.jpg (acesso 31 mai 2017)
Pois é... Tudo era muito claro na minha cabeça, obviamente considerando o meu limitado conhecimento do Brasil e essa visão romantizada de país que só existia em minha mente.
O meu primeiro choque de realidade veio quando descobri a mentira sobre a nossa "democracia racial"
Em 1979 ocorreu o encontro da minha família com o Nando. Ele chegou em nossas vidas às vésperas de completar seu segundo ano de idade. Nando foi gestado em nossos corações. É meu irmão caçula e é negro. Foi a partir daí que tive a primeira experiência com o racismo de modo ampliado. Até então eu também achava que o racismo nacional era próprio de alguns poucos brasileiros de “espírito menos evoluído” incapazes de demonstrar empatia por quem quer que fosse.
O impacto foi brutal porque a discriminação se fez notar primeiro em família. Alguns familiares adultos e idosos vinham nos perguntar, sem o menor constrangimento: “por que um negrinho”? Outras pessoas não conseguiam entender o porquê – sendo ele negro e "de criação" (como ainda se chamam filhos adotivos no interior de Minas) – era tratado com os privilégios destinados aos filhos caçulas por toda a família, e não como um serviçal. Era absurdo sobre absurdos. Mas com o tempo fomos nos adaptando à realidade e lutando contra os (muitos) obstáculos impostos aos negros no Brasil. Foi a minha primeira experiência com o ódio social. A segunda está sendo agora, em pleno século XXI.
Recentemente, depois de reencontrar um amigo nascido e criado na Dinamarca e conversar sobre esse momento de ódios exacerbados que estamos vivendo no Brasil, passei a refletir sobre os enormes desafio que teremos que encarar se quisermos evoluir como povo e nos tornarmos uma nação socialmente evoluída como aquelas que mais invejamos, como é o caso da Bélgica, Dinamarca, Suécia...
Não é segredo que – para essas populações europeias mais avançadas política, social e economicamente é natural que os políticos ajam e sejam tratados como pessoas comuns, que estão À SERVIÇO do povo que o elegeu. Como tal, merecem respeito e até alguma deferência por se disporem a cuidar de assuntos da coletividade, mas não têm privilégios. Usam os serviços públicos que oferecem ao povo e, por isso, conhecem seus problemas e sabem o que fazer para melhorá-los sem desperdiçar os recursos disponíveis.
O político, nesse caso, pode ser o seu vizinho que vive numa casa como a sua, no bairro de classe média, ou pode ser aquela dona de casa, a professora primária ou qualquer outro profissional da comunidade.
Por todas essas características políticas com as quais convive em seu país e nos países vizinhos ao seu, é que o meu amigo tentava compreender os motivos que fazem uma parcela da nossa gente a ver e tratar os nossos políticos como “autoridades” e julgarem natural que, por ocuparem tais cargos devam ser servidos pelo povo e desfrutar de inúmeros privilégios que negam à população.
Outra de nossa peculiaridade alvo de sua curiosidade é o fato de termos, entre nós brasileiros – de todas as classes sociais – pessoas que nutrem por Lula uma aversão gigantesca que não encontra similaridade com o ódio destinado a outros políticos “profissionais” sabida e comprovadamente corruptos, que desviaram milhões e que estão no poder há décadas sempre envolvidos em todo tipo de crime político, financeiro e até mesmo em crimes comuns como assassinatos, por exemplo.
Tentei lhe explicar como eu, Sílvia, depois de muita leitura, muito papo nas rodas de amigos, alguns Congressos e palestras de especialistas de variadas áreas do conhecimento e muita observação acerca dos nossos modos de agir, tento entender o que nos levou a essa realidade. Disse-lhe eu:
Primeiramente vamos esclarecer alguns fatos. Na verdade, vocês europeus, têm muita culpa nisso tudo. Foram vocês que nos colonizaram. O processo de colonização de exploração, como foi o nosso caso, deixa nos colonizados um sentimento de inferioridade. Para driblar nossos recalques, passamos a tentar imitá-los em seus modos de agir, nos seus costumes, etc..
Vejamos como acontece nos dias de hoje com o nosso português sob a influência da cultura estadunidense que nos domina. Nós passamos a traduzir os termos da língua portuguesa para o inglês, ainda que a maioria da população não tenha a mínima ideia do que significam ou de como pronunciá-los corretamente. Isso se repete no país inteiro, mas pode-se notar o fenômeno com mais intensidade, quanto mais pobre é a região e menos instruída for a pessoa. Isso vale para nomes de lojas, de filhos, de serviços... É como se isso, de algum modo, nos aproximasse do país rico que gostaríamos de ter. Sim, eu sei que os povos dos países ricos acham tão pitoresco isso, como nós acharíamos assistir a um show de samba com passistas chinesas usando sandálias plataforma douradas e um fio dental de lantejoulas.
Outra herança nefasta da colonização foi a escravidão. A abolição dos escravos não nos livrou dela. Não conseguimos apagar a ideia de que há seres humanos superiores e seres humanos inferiores. De algum modo, ficou no inconsciente coletivo e se mantém em parte da sociedade brasileira, a ideia de que devemos ser servidos e que, os que servem (garçons, motoristas, empregados domésticos, em especial, etc.) devem ser tratados como subalternos.
E não interessa o nível socioeconômico de quem está sendo atendido. Observe como algumas pessoas se dirigem aos motoristas do transporte coletivo. Essa herança é tão nociva que só no século XXI os empregados domésticos conseguiram ser alcançados pelos direitos dados pela lei que rege a vida funcional dos demais trabalhadores.
Fonte: https://image.slidesharecdn.com/apresentao1-130921203626-phpapp01/95/rugendas-e-debret-retratos-da-escravido-no-brasil-67-638.jpg?cb=1379795915 (acesso 31 mai 2017)
E não interessa o nível socioeconômico de quem está sendo atendido. Observe como algumas pessoas se dirigem aos motoristas do transporte coletivo. Essa herança é tão nociva que só no século XXI os empregados domésticos conseguiram ser alcançados pelos direitos dados pela lei que rege a vida funcional dos demais trabalhadores.
E não é só isso. No Brasil, até o final do século XX e início do XXI tínhamos espaços segregados para os serviçais. Eles não podiam usar os elevadores destinados aos patrões. As nossas construtoras adaptaram os espaços e construíram as nossas “senzalas” urbanas, denominadas “dependência completa de empregada” (DCE): um quartinho minúsculo, geralmente localizado nos fundos da área de serviço, quase sempre sem janelas com um banheiro menor ainda. Conheci um desses apartamentos no qual o banheiro era tão pequeno que o chuveiro ficava em cima do vaso sanitário. Ou seja, para tomar banho, a empregada deveria se equilibrar na louça sanitária.
Como se pode ver, vivemos o drama de querer ser como o país desenvolvido, mas sem abrir mão de sermos servidos pelos seres humanos que julgamos subalternos. E isso, convenhamos, é impossível.
Foi no governo de Lula e Dilma que o país teve que lidar, pela primeira vez, com questões como essa. “De repente”, as domésticas conquistaram direitos. Isso fez parte da classe média enlouquecer: como assim? Terei que pagar o salário mínimo para a minha empregada e não vou poder exigir que ela trabalhe de segunda a segunda sem pagar hora extra? Como assim vou ter que aceitar que ela não me sirva do café da manhã ao jantar sem pagar hora extra? Isso foi imperdoável para parte de nós.
Aí algumas pessoas mais antenadas e socialmente evoluídas diziam: “Isso é o futuro, nos países ricos já é assim há décadas! Todos se ajudam e dá tudo certo!” A classe média ficou atordoada porque as empregadas já não aceitavam a exploração de antes. Tornaram-se diaristas e passaram a ganhar muito mais e a escolher os trabalhos que lhes convinham. Em alguns casos, passaram até a ostentar celulares mais modernos do que aqueles usados pelas contratantes de seus serviços. Cheguei a ouvir frases do tipo: “absurdo o que estão fazendo com o país. Esse povo não quer mais trabalhar”! “Imagina, essa gente não está acostumada a ganhar salário mínimo e não está preparada para isso.” (Como se o nosso salário mínimo desse para o sustento com alguma dignidade, não é?).
Por outro lado, a colonização nos impregnou com a ideia de que é lícito conceder privilégios aos brancos ricos e até mesmo sermos roubados por eles. Em MINHA opinião, acho que, de algum modo, ficou no inconsciente coletivo a ideia de que esse tipo de gente assemelhada ao colonizador é mais inteligente e capaz e, por isso, devam ter mais direitos que o resto da população. E é aí que entra o Lula.
Lula foi eleito Presidente da República em 2002, depois de três tentativas fracassadas. Nessa época o mundo neoliberal já estava consolidado no planeta. A União Soviética já havia desaparecido e dado lugar a Federação Russa, assim como o sistema socialista que a manteve por mais de 70 anos. Outros socialistas poderosos como a China, toda a Europa Oriental e até mesmo Cuba abriam suas economias ao capitalismo. Sendo assim a eleição de um partido de esquerda não teria como fazer por aqui uma revolução socialista. O capitalismo não só dominava, mas estava em expansão, e já dava mostras claras de que a economia ditaria as regras para a política.
Ocorre que Lula tem origem humilde e destoa do típico político brasileiro que é branco pertencente às classes média alta e rica. Ele nasceu na região mais pobre, mais discriminada do país e foi retirante da seca. Estudou pouco. Tem dificuldades para se expressar em português formal, mas se mostrou um político de bom trânsito no cenário internacional, apesar de suas limitações intelectuais formais. Seu governo transformou o Brasil. Vivemos um período de prosperidade econômica e social. O país deixou de figurar no mapa da fome mundial. Com Lula o país quitou a dívida com o FMI, que dilapidava as nossas ambições desenvolvimentistas, além de outros avanços sociais importantes. Mas isso não foi suficiente para eliminarmos o ranço preconceituoso que nos devora. Por mais que ele fosse elogiado e ganhasse prêmios no exterior, desfazendo o medo inicial de parte dos brasileiros de que “Lula, o aleijado analfabeto, nos faria passar vergonha no exterior”. Com tudo isso não conseguíamos engolir o "sapo barbudo". Era muita “ousadia um retirante nordestino ser presidente do Brasil!”
O governo Lula conseguiu, de algum modo, satisfazer ricos (bancos nunca foram tão lucrativos, assim como as multinacionais instaladas aqui, além das empresas nacionais) e pobres (houve ascensão das classes C e D), mesmo que alguns não admitam tal feito. Entretanto, quando surgiram as denúncias de corrupção no governo, os mais raivosos e insatisfeitos encontraram os motivos para defenestrá-lo e alça-lo ao posto de “maior corrupto que o Brasil já teve”. O fato agravou-se ainda mais quando ele conseguiu eleger e reeleger a primeira mulher para o cargo de Presidente do Brasil. Foi aí que juntamos às nossas heranças sociológicas coloniais ao machismo típico dessa nossa América Católica que, como cantou Caetano Veloso “sempre precisará de ridículos tiranos”. Mas essa é uma análise para outra ocasião.
Fato é que, até agora – 31 de maio de 2017 – nenhuma prova inconteste foi apresentada corroborando a acusação de prática de corrupção por parte de Lula, como vem ocorrendo com a maioria dos políticos que estão no poder hoje e que já o frequentam desde os tempos da ditadura militar. Ocorre que a esses típicos representantes das velhas oligarquias é dado o benefício da dúvida, da inocência até prova em contrário. À Lula não.
Eu não sei se ele é ou não culpado. Acredito que, como presidente, ele deveria saber o que estava ocorrendo nos bastidores da política nacional. Se ele se apropriou ou não do dinheiro público ilegalmente, ainda não conseguiram provar. Ele e sua família já tiveram a vida devassada e nada que fornecesse prova inconteste para a sua prisão até então foi apresentado.
O que o meu amigo europeu não compreende (e nem eu) é o fato de o odiarem com tanta força. De alguns buscarem justificativas para os desvios milionários, enriquecimento ilícito em curtíssimo espaço de tempo, a ostentação de bens materiais incompatíveis com os ganhos mensais de grande parte dos nossos políticos profissionais que governam o Brasil há décadas; fatos comprovados pelas investigações, não causarem a mesma reação irada e a aversão destinadas a Lula e ao PT. Sua origem humilde é imperdoável para os que lhe odeiam.
Curioso é que, em alguns casos, há gente pobre que foi beneficiada pelos programas sociais do governo Lula tentando adequar o seu discurso ao da elite financeira, compostas pelos grandes mandatários do país.
Penso que, assim como ocorreu com a nossa necessidade de nos igualarmos ao colonizador que citei anteriormente, talvez acreditem que isso aproxime a classe a qual pertencem aos multimilionários. É possível até que, entre esses, existam aqueles que de fato acreditem nos valores disseminados pelas classes abastadas. Talvez até se sintam felizes com o papel subalterno que, mais cedo ou mais tarde, lhes será imposto pelas elites, como acontece com as classes menos favorecidas em sociedades como a nossa. Vai saber, não é?
Penso que, assim como ocorreu com a nossa necessidade de nos igualarmos ao colonizador que citei anteriormente, talvez acreditem que isso aproxime a classe a qual pertencem aos multimilionários. É possível até que, entre esses, existam aqueles que de fato acreditem nos valores disseminados pelas classes abastadas. Talvez até se sintam felizes com o papel subalterno que, mais cedo ou mais tarde, lhes será imposto pelas elites, como acontece com as classes menos favorecidas em sociedades como a nossa. Vai saber, não é?
Ainda não consegui decifrar esse enigma. Sei que, no Brasil de 2017 tudo é possível e nada mais me surpreende. Além do mais, pode ser que , mais uma vez eu esteja enxergando uma imagem distorcida de nós, o povo de Pindorama.
Sem mudança de mentalidade não há chance de evoluirmos. E você, o que acha? Ainda há salvação para nós?
Sem mudança de mentalidade não há chance de evoluirmos. E você, o que acha? Ainda há salvação para nós?
Silvinha,seu texto ficou muito bom e esclarecedor. Continue com esse exercício de catarse,esse serviço à comunidade. Já dizia Drummond: " Acredito que a Literatura seja uma das grandes consolações da vida."
ResponderExcluirNossa Meire, que delícia ler o seu post. Hoje revisei o texto porque o achei meio desconexo em alguns pontos.
ExcluirObrigada pelo privilégio de sua visita. Fico muito honrada, viu?
Beijos
Muito bom Silvinha, como sempre. Somos um caso de psicopata social coletiva. Preferimos pensar em nós mesmo como um povo alegre e pacato mas somos uma nação violenta, ignorante, preconceituosa e orgulhosa de seus desvios de caráter como o famoso "jeitinho brasileiro". Temos uma elite perversa, um povo inculto é uma mídia poderosa e venal. Caminhamos a passos largos para um regime aos moldes do nazismo e o faremos apesar dos exemplos da história e de nossa própria experiência com a ditadura.
ResponderExcluirO grande crime de Lula não é a suposta corrupção ou os péssimos acordos políticos, o grande crime de Lula é ter continuado a gostar da cachaça ao invés de uísque, ter frequentado um sítio em Atibaia aos invés do Central Park, ter carregado uma caixa de isopor sobre a cabeça para a pescaria em um barco de lata ao invés de passeios de iate.
Somos mesquinhos e preconceituosos e não aceitamos a simplicidade como virtude e sim como defeito.
Excelente Silvinha! Infelizmente estamos vivendo um período de ódio e cegueira entre os brasileiros. As pessoas não olham para a classe política como nossos funcionários e que pagamos muito bem pra trabalhar pra nós. Os políticos oriundos da classe média alta e alta tem realmente a visão de que o povo está aí pra ser subalterno e que qualquer migalha dada a nós está de bom tamanho. Infelizmente contam com a ajuda de uma mídia que serve aos interesses de quem nós elegemos e que nos retribuiem o voto e a confiança com a retirada dos nossos direitos e todo tipo de falcatrua possível em favor de suas ganâncias pessoais, sempre se empenhando nos conchavos e vivendo das inumeras regalias. Fico pensando será uma doença que faz parte dos brasileiros ficarem do lado destas pessoas que deveriam fazer jus ao cargo e salário que possuem, mas que mostram claramente que estão na política só pra se beneficiarem? Acho que precisamos urgentemente de uma intervenção divina tanto na classe política qto no povo brasileiro que está surdo, cego, mudo e inerte aos corruptos de estimação. Tomara que Deus, de onde ele estiver,se canse de ver tanta falta de bom senso, tanta falta de honestidade, tanta falta de justiça e venha nos socorrer, pq só ele pra nos dar uma saída de emergência da nossa atual situação.
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